O Mosteiro de S. Dinis, fundado em 1294, é património nacional e contém dois túmulos: D. Dinis, rei de Portugal, e D. Maria Afonso, sua filha.
Actualmente as instalações do Instituto de Odivelas (a parte histórica e a parte mais recente) são integralmente conservadas e mantidas pelas mensalidade pagas pelas alunas. Não há despesas extra para o erário público. Não há intervenções da Parque Escolar. Não há grafittis nas paredes. Não há lixo no chão. A Câmara de Odivelas e a Direcção Geral do Património Cultural não gastam nenhum cêntimo na manutenção deste património do séc. XIII.
Apesar de não acreditarmos na intenção do MDN (intenção essa que apenas foi comunicada ao jornalista Freire), deixamos alguns exemplos de outros mosteiros que "foram devolvidos à população". Há dezenas deles em todo o país. Esperemos que não seja este o futuro das instalações do Instituto de Odivelas.
Convento de Santo António da Castanheira (Vila Franca de Xira) - Mandado construir por D. João I, por volta de 1400. Foi aqui que a Rainha D. Leonor recebeu Cristóvão Colombo:
Mosteiro de Santa Maria de Seiça (Figueira da Foz) - Construído no séc. XII, depois da extinção das ordens religiosas foi vendido a particulares que o transformaram numa fábrica de descasque de arroz. Em 2004 "foi devolvido à população":
Convento de S. Bento de Cástris (Évora) - Mosteiro feminino da ordem de Cister fundado em 1274 e classificado como Monumento Nacional. Com a morte da última freira, passou para o estado. Foi cedido gratuitamente à Casa Pia de Évora até 2005, data em que foi "devolvido à população":