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28 de setembro de 2013

Carta das Meninas de Odivelas ao Director cessante, Coronel José Serra

"Senhor Director, 

Escrevemos-lhe em nome de todas as alunas do Instituto de Odivelas, aquelas que pertenceram e as que ainda pertencem a esta casa. 
Queremos agradecer-lhe a forma como nos abraçou, bem como à nossa causa, lutando por nós e connosco até ao fim. Vemos em si um exemplo a respeitar, um modelo que iremos seguir para fazer esta instituição resistir no tempo e prevalecer na história. 
Tencionamos, por isso, vingar o seu nome e imortalizar a sua força de vontade. 
Assim, pusemos fim à indiferença. 
Aprendemos que os pormenores são importantes e que juntas somos mais fortes. 
Saboreamos ainda os ventos de mudança, aqueles que nos ergueram e tornaram melhores que os outros, e por isso uma ameaça para quem sopra na direcção contrária. 
Mas um grande homem disse-nos que deveríamos manter a classe. 
Obrigada pelo apoio. Obrigada pela dedicação. Obrigada pelos “pequenos apontamentos” e grandes lições. Acima de tudo, obrigada por ter provado que é possível irmos “cada vez mais alto, cada vez mais alto”. 

Das suas filhas, 

As Meninas de Odivelas"


27 de setembro de 2013

Vote no ENIGMA

O ENIGMA para o leitor ajudar a resolver:

Pergunta. A fusão do colégio feminino Instituto de Odivelas com o Colégio Militar vai ser feita para poupar recursos ao País?
Resposta. Se os 3 estabelecimentos de ensino militar custam 0,1% de todo o orçamento do Ministério da Defesa tal não pode ser a verdadeira razão para fechar o Instituto de Odivelas…

Pergunta. As ‘Meninas de Odivelas’ têm em geral sucesso nos estudos?
Resposta. Sim, pelo que o seu sucesso escolar não pode ser a verdadeira razão para fechar o Instituto de Odivelas…

Pergunta. As ´Meninas de Odivelas’ têm, desde que a lei o permite, ingressado nas Forças Armadas Portuguesas?
Resposta. Sim, pelo que a sua participação activa nas Forças Armadas não pode ser a verdadeira razão para fechar o Instituto de Odivelas…

Pergunta. O número de ´Meninas de Odivelas’ candidatas ao Instituto de Odivelas tem vindo a diminuir?
Resposta. Não, pelo contrário, registando-se em Agosto de 2013, uma das maiores afluências nas matrículas pelo que tal não pode ser a verdadeira razão para fechar o Instituto de Odivelas…

Pergunta. Se a fusão do Instituto de Odivelas com o Colégio Militar desloca as ‘Meninas de Odivelas’ para fora do Mosteiro de Odivelas, ele vai  ficar vazio?
Resposta. Sim, sem dúvida, mas como há candidatos interessados na sua ocupação, será essa a verdadeira razão para fechar o Instituto de Odivelas?

Vote no ENIGMADivulgaremos a solução brevemente.


22 de setembro de 2013

Mosteiro de Odivelas integrado em zona especial de protecção

Foi publicada em Diário da República a Portaria n.º 629/2013, na qual o Mosteiro de Odivelas é integrado em Zona Especial de Proteção (ZEP).


O que é uma Zona Especial de Proteção?
Decreto-Lei n.º 309/2009 de 23 de Outubro

É de especial interesse o artigo 51.º

Licenças e autorizações em zona de protecção

1 — Nas zonas de protecção de bens imóveis em vias de classificação ou de bens imóveis classificados de interesse nacional ou de interesse público não podem ser concedidas pela câmara municipal ou por qualquer outra entidade licença para as operações urbanísticas admissão de comunicação prévia ou autorização de utilização previstas no regime jurídico da urbanização e da edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, sem parecer prévio favorável do IGESPAR, I. P.

2 — Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a) As obras de mera alteração no interior de bens imóveis, sem impacte arqueológico;
b) As operações urbanísticas expressamente indicadas na portaria que fixa a zona especial de protecção, nos termos do artigo 43.º

3 — A câmara municipal competente notifica o IGESPAR, I. P., e a direcção regional de cultura territorialmente competente, das licenças ou autorizações concedidas e das comunicações prévias admitidas ao abrigo da alínea b) do número anterior, no prazo de 15 dias.

4 — As licenças ou autorizações concedidas e as comunicações prévias admitidas que infrinjam o disposto no n.º 1 e na alínea b) do n.º 2 são nulas.

A Right to Choose Single-Sex Education

Leia aqui o artigo completo sobre a educação diferenciada nos EUA publicado no Wall Street Journal a 12 de outubro de 2012.


"In Dallas, the all-boys Barack Obama Leadership Academy opened its doors last year. There is every reason to believe it will follow the success of the first all-girls public school, Irma Rangel Young Women's Leadership School, which started in 2004. Irma Rangel, which has been a Texas Education Agency Exemplary School since 2006, also took sixth place at the Dallas Independent School District's 30th Annual Mathematics Olympiad that year."

"America once dominated educational attainment among developed countries, but we have fallen disastrously in international rankings. As we seek ways to offer the best education for all our children, in ways that are better tailored to their needs, it seems not just counterproductive but damaging to reduce the options. Single-sex education in public schools will continue to be a voluntary choice for students and their families. To limit or eliminate single-sex education is irresponsible. To take single-sex education away from students who stand to benefit is unforgivable."


Single-sex education: What does Research Tell us?

Leia aqui o artigo de Emer Smith publicado na Revue Française de Pédagogie em 2010.

"Recent years have seen a rebirth of single-sex schooling, either in the form of single-sex classes within otherwise coeducational schools or in separate single-sex schools, in a number of countries including the US, Britain and Australia."

"In 2006, the Department of Education confirmed the legality of single-sex classes in the US, and, since then, there has been a proliferation of single-sex provision. In 2008, 442 public schools in the US offered single-sex education, mostly through single-sex classes within coeducational schools, and this figure grew to over 500 in 2009."

"In Britain, the Raising Boys’ Achievement initiative was introduced in 2000 to combat male underachievement: one of the measures introduced was the use of single-sex classrooms."


Relatório OCDE 2013: Custos por aluno

Os quadros seguintes, retirados do ultimo relatório da OCDE "Education at a Glance 2013: OECD Indicators" (página 169), mostram os custos por aluno nos vários níveis de ensino.

Os gráficos na versão Excel podem ser obtidos aqui.


21 de setembro de 2013

Oprah Winfrey e a Desigualdade de Género

Leia aqui o contributo de José Luís Canêlhas, ex-aluno do Colégio Militar.



Desmistificar a educação diferenciada

Especialistas defendem que a estratégia escolar de educação diferenciada deveria ser mais uma opção. Este tipo de educação esteve em debate no IV Congresso Internacional de Educação Diferenciada sob o tema “Educação Diferenciada: Uma opção de vanguarda”.


O Colégio do Cedros (rapazes) e o colégio Horizonte (raparigas), ambos no Porto, são alguns exemplos da educação diferenciada em Portugal.




Mensagem de recepção das novas alunas de 2013/2014

Nos dias 12 e 13 de setembro de 2013, decorreu a receção às novas alunas do ensino básico e secundário, como há muito é tradição, e no sentido de favorecer a boa integração de todas as novas “Meninas” no Instituto de Odivelas (IO). As atividades realizadas ao longo dos dois dias que antecedem o início do 1.º período foram diversas e contaram com o acompanhamento do subdiretor, da coordenadora pedagógica, das coordenadoras do ensino básico e secundário, de professores, da comandante do corpo de alunas, de monitoras e das alunas graduadas do 12.º ano.

No primeiro dia, as novas alunas percorreram os vários espaços escolares: refeitório, rouparia, camaratas, vestiário, salas de aula, laboratórios, sala multimédia, salas de Línguas e de Educação Visual, anfiteatro e piscina. Decorreu, depois, um animado peddy paper na Quinta. A seguir ao almoço, teve lugar na Sala do Infante uma reunião com a direção e as coordenadoras. Nas salas de recreio e no ginásio, as alunas participaram em atividade desportivas e de lazer: badminton, jogo do mata, damas e dominó, ténis de mesa e karaoke. Seguiu-se, para as alunas internas, o convívio com as alunas graduadas, o jantar no refeitório e, por fim, a ida para as camaratas.
Já na manhã do dia 13 de setembro, as alunas internas cumpriram as tarefas habituais. Após o pequeno-almoço, todas as novas alunas, organizadas por equipas, foram surpreendidas com uma Caça ao Tesouro. A tradicional e misteriosa mas muito emocionante caça ao tesouro serviu de pretexto para conhecer a História e as dependências do antigo Mosteiro de S. Dinis de Odivelas, bem como as personagens históricas e as lendas a elas associadas. Trata-se de uma atividade que as alunas do IO sempre recordam com carinho quando ainda muito pouco, ou nada, conheciam do espaço onde passam a viver, a aprender e a conviver. Seguiu-se o almoço com as novas alunas e que contou com a presença da direção, dos pais e encarregados de Educação, dos professores participantes e das alunas graduadas.
A direção e as coordenadoras de ciclo reuniram com os pais e encarregados de educação das novas alunas na sala do Teto Bonito. De seguida, o subdiretor acompanhou-os numa visita às instalações do IO. Entretanto, na sala de recreio teve lugar uma reunião da comandante do corpo de alunas com as alunas graduadas e as novas alunas. Por fim e, de novo, na sala do Teto Bonito, procedeu -se à entrega de prémios e diplomas da Caça ao tesouro e do peddy-paper.
Após mais um dia em cheio e pleno de emoção, as novas alunas saíram para o fim-de- semana, prestes a iniciar uma nova etapa da sua vida.
Sejam bem-vindas, novas alunas do IO!
Votos de um ano letivo de 2013-2014 pleno de sucesso, no espírito da divisa “cada vez mais alto” e seguindo o lema das antigas alunas do IO: “Ser amiga é ser irmã!



20 de setembro de 2013

Paulo Rangel considera fusão um "erro sério"


Num artigo de opinião do jornal Público de 17 de setembro, Paulo Rangel apoia o Colégio Militar e o Instituto de Odivelas.
“Que um qualquer ministério, eivado de uma falsa e provinciana ideia de progresso, queira fazer e refazer as suas instituições é algo, mesmo quando não se compreende se tolera. Que um ministro da Defesa, com a tutela das forças armadas – instituição que nos acompanha desde o berço da nacionalidade- , não alcance o sentido transcendente de certos gestos e não se arvore em em depositário primeiro dessa tradição já dá que pensar.”

Porquê o IO?

Porquê acabar com uma escola fundada por um irmão e por uma mãe de rei? Porquê?


Porquê acabar com uma escola que tem um nome - Instituto de Odivelas - Infante D. Afonso? Porquê?

Porquê acabar com uma escola cujo símbolo é um laço com uma cruz de Avis, da autoria da Rainha D. Maria Pia? Porquê?

Porquê acabar com uma escola com 113 anos e com História? Porquê?

Porquê acabar com uma escola membro-honorário da Ordem Militar de Santiago e Espada e da Ordem Militar de Avis? Porquê?

Porquê acabar com uma escola onde, este ano, 95% das alunas entraram em cursos superiores, 67%, na primeira escolha e 3 alunas no curso de Medicina? Porquê?


Flor Silva

19 de setembro de 2013

O Colégio Militar

Leia aqui a opinião de Luis Matos Cunha no jornal Público a 13 de novembro de 2009.

Regimento de Comandos da Amadora apoia o IO

As alunas e ex-alunas do Instituto de Odivelas solicitaram o apoio do Regimento de Comandos da Amadora na sua luta pela continuidade da instituição. Os administradores do Facebook do Regimento de Comandos da Amadora decidirem responder positivamente a essa solicitação. O Regimento de Comandos da Amadora vai enviar reforços para os ajudar na sua luta.
O COMANDO pratica a camaradagem e procura assegurar a solidariedade moral entre todos os seus irmãos de armas; mas não aceita a indignidade, nem a desobediência, nem o desrespeito pelas regras da disciplina e da honra. Sempre disposto a auxiliar quem precisa do seu apoio material ou do seu amparo moral, quer na paz. quer na guerra, e em frente do inimigo, afirma-se constantemente pessoa de carácter.


O IO está no 8º lugar a nível nacional

Consulte aquiranking nacional de escolas.

13 de setembro de 2013

Aguiar-Branco: EMEs são as melhores escolas do País

Aguiar-Branco criou um Despacho para fundir os EMEs (aniquilando um Ensino de Excelência) alegando a necessidade de poupar recursos, mas no seu discurso fala em investir milhões de euros...

Ler a notícia completa aqui.

"A reforma que estamos a concretizar não é só o garante da viabilidade desta oferta de ensino como vai permitir, ainda, que muitos mais jovens - rapazes e raparigas - possam dela beneficiar. É para isso que o ministério da Defesa nacional vai continuar a investir milhões de euros nos estabelecimentos militares de ensino, rentabilizando todos os recursos disponíveis".




12 de setembro de 2013

Colégio Militar deixa de ser uma escola exclusivamente masculina

Pela primeira vez na história da Instituição, 50 alunas foram admitidas contra a vontade de alguns encarregados de educação.



Campanha do Colégio Militar: Inovação para defender Tradição

Artigo de opinião de Eduardo Cintra Torres no Jornal de Negócios de 12 de Setembro.


E, curiosamente, os antigos alunos do Colégio Militar, defensores das suas tradições de 200 anos, romperam com o tabu do uso da publicidade pela sociedade civil e usaram este meio moderno e em perpétua mudança para agitarem a sociedade. Se a tradição tem muita força, a inovação também. Os Antigos Alunos recorreram à inovação para defenderem a tradição.

A tradição tem muita força. A campanha da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar contra a fusão dos três estabelecimentos militares de ensino mostrou a sociedade civil reagindo contra uma decisão do poder político. A novidade — fora da tradição portuguesa — é tê-lo feito com o poderoso auxílio de uma campanha publicitária televisiva. 

Em Julho, o Ministério da Defesa fez um anúncio promovendo o ensino nos estabelecimentos militares que já apresentava como facto consumado — pois a publicidade apresenta sempre factos consumados — a fusão do Colégio Militar com o Instituto de Odivelas e o Instituto dos Pupilos do Exército. Segundo o ministro da Defesa, a campanha resultou num aumento das inscrições nos colégios. Pelo caminho, ficou uma intervenção da sua secretária de Estado que mostrava ignorar a verdade essencial dos colégios.

Um mês depois, os intervalos publicitários televisivos começaram a passar um anúncio da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, protagonizado por homens com notoriedade pública que por lá passaram, como Adriano Moreira, Baião Horta, generais Garcia Leandro e Rocha Vieira. As palavras dos antigos alunos olhando para a câmara são muito eficazes e apelam com orgulho para valores geralmente esquecidos no discurso público: "Patriotismo, honra, coragem e solidariedade", nas palavras de Garcia Leandro. O anúncio tem interesse sociológico, pois revela que as tradições sobrevivem ao imperativo da sociedade moderna, que é a contínua mudança. A tradição, pelo contrário, remete para o imperativo da continuidade, pressupondo que a sobrevivência da sociedade se inscreve na permanência das instituições, normas, crenças, ritos e maneiras de agir. 

Há instituições e grupos sociais que, pela sua natureza, fazem das tradições uma condição fundamental, não só como valor ideológico e de diferenciação, mas também para a sua própria vida institucional e sua permanência. É o caso das instituições religiosas, militares, políticas (em especial as monárquicas), a que hoje se juntam instituições desportivas e lúdicas em geral. 

Uma parte da sociedade, para quem as mudanças são valor absoluto, e portanto mais importantes do que as continuidades, tem por vezes dificuldade em entender essas tradições que, no caso concreto da vida militar, são fundamentais. Elas estão inculcadas nos homens que frequentam e frequentaram o Colégio Militar, e consubstanciam-se na própria instituição. O Ministério da Defesa não contava com a reacção forte, militante — militar! — dos antigos alunos.

O Ministério pretende sobrepor à tradição consubstanciada no nome Colégio Militar um valor moderno e de mudança muito actual: as finanças. Afirma que a fusão dos três colégios militares visa minorar o défice actual de 16 milhões de escolas em que cada aluno custa o triplo dos outros estudantes do ensino público. Os antigos alunos no anúncio não referem este aspecto. Depois de defenderem o colégio, sua antiguidade, tradições e valores, perguntam, um a um: "Porquê?" Conhecem, naturalmente, a resposta financeira, mas não a querem abordar. Para eles, a tradição e a formação de uma elite concreta, a sua, sobrepõe-se ao valor de mudança, explicado financeiramente pelo Ministério. Deste modo, a campanha publicitária dos antigos alunos tem essa limitação: como qualquer publicidade, como a anterior do Ministério, não discute, apenas apresenta o ponto de vista dos anunciantes. Todavia, proporcionou agitação nos media e colocou o Ministério da Defesa... à defesa. Foi um bom exemplo de acção da sociedade civil. E, curiosamente, os antigos alunos do Colégio Militar, defensores das suas tradições de 200 anos, romperam com o tabu do uso da publicidade pela sociedade civil e usaram este meio moderno e em perpétua mudança para agitarem a sociedade. Se a tradição tem muita força, a inovação também. Os Antigos Alunos recorreram à inovação para defenderem a tradição.


Nuno Morais Sarmento e a fusão dos EMEs

Nuno Morais Sarmento dá a sua opinião sobre o que considera ser a destruição do Colégio Militar.


Marchas pelo IO: Fotos e vídeo









MARCHA DAS ROSAS

Vídeo



Fotos





















Gabriela Canavilhas apoia o Instituto de Odivelas

Veja o video.


11 de setembro de 2013

Os números de José Gomes Ferreira

Num recente comentário na SIC noticias José Gomes Ferreira falou sobre os EMEs. O vídeo será brevemente disponibilizado aqui.

Entretanto, a AAAIO enviou ao subdiretor de informação da SIC, José Gomes Ferreira, um email com o seguinte teor: 

Caro José

Há dias falou sobre os Estabelecimentos Militares de Ensino, apresentando números e insurgindo-se por que é que “todos nós” tínhamos que pagar essas escolas.

Foi pena não se ter informado corretamente e só se ter ficado pelos números falseados que o Ministério da Defesa Nacional divulga, tentando manipular assim a opinião pública. Poderia ter falado com as próprias escolas ou com as associações das antigas alunas e dos antigos alunos.

Falo pelo Instituto de Odivelas, escola que frequentei dos 9 aos 16 anos, e como presidente da direção da Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas (AAAIO). Estudos feitos pela Associação de Pais e Encarregados de Educação das Alunas do Instituto de Odivelas (APEEAIO) provam que o Instituto de Odivelas poderá ser sustentável.

Mesmo com um futuro incerto por causa dos planos do MDN e sem as inscrições das alunas do 5º ano, que, como saberá, foram impedidas se de inscrever ao abrigo do Despacho 4785/2013, publicado em Diário da República de 8 de abril, este ano letivo vai começar com ca. 321 alunas (em 2012/13: 279). Um aumento de 42 alunas mesmo sem o 5º ano! Das ca. 60 inscrições para o 5º ano no IO, só 28 se inscreveram no CM. As outras preferiram ir para outras escolas. Ou seja, se tivessem sido permitidas as matrículas no 5º ano, o IO teria um aumento de ca. 100 alunas em relação ao ano anterior. Um número fabuloso! 

Estes números espelham uma procura bem reveladora da confiança depositada por famílias que não têm de recorrer ao ensino privado para o ensino diferenciado e que apostam num ensino onde se pretende qualidade, rigor e exigência, mesmo com a ameaça da extinção por Despacho.

Os Pais das alunas pagam duplamente: através dos seus impostos, pagam as escolas públicas, entre as quais o Instituto de Odivelas (sim, porque o IO é uma escola pública, aberta a TODAS as famílias) e com as suas mensalidades. Os resultados escolares das alunas são excelentes, muito acima das médias nacionais - as notas das alunas do Instituto de Odivelas nos exames nacionais estão entre as melhores, numa sequência de 605 escolas. E a minha pergunta: O governo manda encerrar escolas públicas gratuitas e que apresentam um elevado insucesso escolar porque alunos ao repetir anos - 1, 2, 3 vezes - saem muito caros ao Estado?

A AAAIO está à sua disposição para lhe dar a conhecer o IO, pois parece-me que não sabe bem do que está a falar. Não sabe que o Instituto de Odivelas é uma escola de referência há já 113 anos, sempre com provas dadas. Há anos que as alunas do IO são medalhadas e premiadas pelo seu mérito, trabalho e esforço. Entram nas universidades e na vida ativa e tornam-se cidadãs reconhecidas pelo seu método, organização, espírito de equipa, pelas suas qualidades científicas, técnicas e humanas.

Há 113 anos, o Instituto de Odivelas - Infante D. Afonso cuida e conserva primorosamente tal monumento com mais de 700 anos de história e morada eterna do rei D. Dinis. As alunas estudam nele, brincam nele e respeitam-no. Sem grafitis ou intervenções da Parque Escolar. É uma escola pública onde se pagam mensalidades calculadas em função do IRS, mas não é uma PPP!

As meninas de Odivelas são um valor nacional. O Instituto de Odivelas é uma escola que leva à linha a sua missão pedagógica: fomentar educação moral e cívica que visa desenvolver nas alunas o sentido do dever e da honra e os atributos de carácter, em especial a integridade moral, espírito de disciplina e noção de responsabilidade, sólidos valores transmitidos a todas as suas alunas: Rigor, Cidadania e Formação Ética. Valores que fazem as suas alunas chegar mais longe e, assim, servir o país. E, implementando as propostas de ação da APEEAIO, sem pesar nas contas do país.


Saudações
M.Margarida Pereira-Müller 
Presidente da Direção da AAAIO




Pacheco Pereira elogia campanha do Colégio Militar

No programa da SIC, "Ponto contra Ponto", Pacheco Pereira elogia a campanha da Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar em defesa da Instituição.


Os Colégios Militares incomodam Vital Moreira

Há dois anos atrás, a 4 de agosto de 2011, João Brandão Ferreira comentava uma noticia publicada no Jornal Público, na qual Vital Moreira se manifestava a favor da extinção dos Colégios Militares. Leia aqui o comentário completo.

"Os CMs não servem nenhum grupo social ou profissional, são abertos a todas as famílias da sociedade. É lamentável que um causídico e jornalista nas horas de pachorrenta digestão, não tenha procurado informar-se desta evidência simples. E, de facto, tem razão, os militares e policias não pertencem, nem nunca pertenceram a “castas”, sistema de organização social que nunca vigorou em Portugal, desde o tempo do Sr. Rei D. Afonso, o conquistador. A não ser que considere a Nobreza, o Clero e o povo como castas."

Marcelo Rebelo de Sousa e o artigo de Berta Cabral

No seu programa semanal de opinião na TVI, Marcelo Rebelo de Sousa comenta o artigo de Berta Cabral publicado pelo DN a 2 de setembro.  


O “Instituto Militar do Colégio de Odivelas", ou fazer História?

A resposta de João J. Brandão Ferreira ao artigo de Berta Cabral no DN a 2 de setembro. Leia o comentário completo aqui.


"Já repararam que estes políticos além de serem incapazes de resolver um, que seja, dos graves problemas que afectam o nosso país, ainda passam a vida a inventar problemas onde não os há?

Fazer História?

Doutora Berta Cabral faça um favor a si mesma: vá para casa, reflita um pouco e dedique-se a algo para que tenha jeito."

10 de setembro de 2013

Alunas do Instituto de Odivelas entram no curso de Medicina

Três alunas do Instituto de Odivelas entraram este ano no curso de Medicina. Estas alunas são o mais recente exemplo da educação de excelência desta Instituição.


9 de setembro de 2013

Instituto de Odivelas além fronteiras

A noticia de que o governos português quer o encerramento do Instituto de Odivelas e a destruição de um ensino de excelência ministrado a um colégio feminino corre o mundo inteiro
O nosso blog recebe diariamente vistas dos Estados Unidos, da Alemanha, do Reino Unido, da Irlanda, da França, da Bélgica, da Suécia, do Canadá, do Brasil, do México, de Angola e muitos outros. Vejam o nosso mapa online.



Recebemos também no dia 5 de abril de 2013 uma mensagem de apoio vinda de Espanha. Ver  notícia aqui.

8 de setembro de 2013

A liquidação do Colégio Militar

O que se escrevia no DN sobre o Colégio Militar há 1 ano atrás (11 de setembro de 2012)...

Os 3 dogmas de Aguiar-Branco

Numa conferência de imprensa realizada nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Odivelas em março de 2013o Presidente da APEEAIO fala sobre a reunião que teve com o governo acerca do encerramento do Instituto de Odivelas. Nesta intervenção ficamos a saber que Aguiar-Branco não quer encerrar o Instituto de Odivelas por uma questão económica mas sim por uma orientação assente em três dogmas.

Os dogmas de Aguiar-Branco são:

1. O dogma da existência de escolas militares com quotas de risco.

2. O dogma da separação por género. Aguiar-Branco não quer escolas com separação por género.

3.  O dogma da separação por castas. Aguiar-Branco não quer escolas para pobres e escolas para ricos.



No Despacho n.º 4785/2013. D.R. n.º 68, Série II, relativo à reestruturação dos Estabelecimentos Militares de Ensino (não superior), Aguiar-Branco conclui de forma inequívoca existirem "carências de base na estratégia e ação dos EMES, revelando, nomeadamente, excesso de recursos humanos, défice de alunos, inexistência de uma estratégia de comunicação e ausência de uma ação integrada em termos de gestão dos mesmos".

Esta conclusão foi baseada no estudo encomendado por Aguiar-Branco através do Despacho n.º 5588/2012:

"Considerando que a situação económico-financeira atual do País obriga a um maior rigor na utilização dos dinheiros públicos, no sentido de a tornar mais eficiente no cumprimento dos objetivos de redução da despesa pública, sem que se comprometa a qualidade da formação...

Face ao exposto determino:

1 - A criação de uma Equipa Técnica com o objetivo de apresentar um Plano de Ação para os EMEs a implementar nos anos letivos de 2012 -2013 e 2013/2014 que, sem prejuízo de outras medidas entretanto consideradas necessárias, reflita em especial os seguintes pontos:

a) Aumento do número de alunos/receita dos EMEs;
b) Diminuição da despesa e aumento da eficiência, nomeadamente através da eventual revisão do enquadramento jurídico, da política de recursos humanos e do aproveitamento das estruturas e infraestruturas existentes;
c) Revisão do modelo de financiamento dos EMEs..."







Crendices e Berta Cabral

Comentário de um antigo aluno do Colégio Militar acerca do artigo de Berta Cabral publicado no DN a 2 de setembro de 2013. Ler o comentário completo aqui.


"A Igualdade de Género só é aqui chamada como bengala de argumentário coxo. Porque tudo isto navega contra a sedimentação da História acobertado no disfarce da pretensiosa inovação da marca de Estabelecimentos Militares de Ensino e na insinuação, em primária caça de elogios, de que o peso da tomada de decisão está no rompimento de um inventado Clube do Bolinha onde menina não entra, mistificando e usando o que dá jeito para ignorar o que incomoda e criando contas, sem profundidade e confronto para justificar a mais fácil das soluções: acabar com tudo e reduzir a História a zero. 


Assim, neste quadro que me impuseram, assiste-me o direito de perguntar:

a quem vai interessar o Forte de Santo António da Barra sobre o mar que toca o Tejo?
e a qualidade das instalações de Odivelas? 
e o Monumento Nacional do Mosteiro de S. Dinis? 
e o Claustro da Moura? 
e a Torre da Madre Paula? 
e a Sala do Tecto Bonito? 
A quem vão servir? 
quem ficará com eles, para que uso e a troco do quê?"


CDU questiona o governo sobre o Instituto de Odivelas

Em conferência de imprensa no dia 17 de abril de 2013, o Grupo Parlamentar da CDU apresenta as 6 perguntas que dirigiram ao Governo relativamente ao encerramento do Instituto de Odivelas. Clicar na figura para ouvir.


Berta Cabral: A queda da máscara




"Sob o título "Fazer história" a senhora secretária de Estado adjunta e da Defesa Nacional publicou no dia 2 de Setembro um texto no Diário de Notícias que vale a pena ser lido com atenção."

"Justiça seja feita, fica claro no texto da senhora secretária de Estado que os motivos da defenestração do Colégio Militar não são económicos ou financeiros, mas ideológicos, assentes na "luta pela igualdade de género", uma bandeira que desconhecia em absoluto ser uma prioridade da governação do PSD e do CDS. A máscara desta maioria caiu, pois."

Miguel Félix António

Jurista/Gestor, ex-aluno do Colégio Militar

Aguiar-Branco: Defesa põe em causa campanha


Ler noticia aqui.

Perante a notícia publicada no Correio da Manhã a 4 de setembro, a AAAIO enviou a seguinte carta ao diretor do jornal:

Exmo. Senhor Otávio Ribeiro, Diretor do Correio da Manhã

O V/ jornalista João Fernandes Silva, assinou uma peça intitulada “Defesa põe em causa campanha”, publicada na V/ edição de hoje, 4 de setembro.

Esta peça começa por comentar a campanha da AAACM contra a a fusão com o Instituto de Odivelas, passando depois a referir que “as associações de antigos alunos do Colégio Militar e do Instituto de Odivelas usufruírem do edifício militar Quartel da Formação sem pagar renda. As instalações foram cedidas pelo Exército, em 2002, com a aprovação de Paulo Portas, que era então o ministro da Defesa”. Ou seja, o jornalista insinua que as associações usam património sem pagar, dando a entender que gozam de privilégios especiais. O jornalista revela um desrespeito por Associações que muitos e bons serviços têm prestado ao País. 

Lamentavelmente o jornalista em causa não teve, como pensamos lhe competia, o cuidado de falar quer com a AAAIO (Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas) quer com a AAACM (Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar). 

  • A AAAIO investiu mais de 1.5 milhões de euros na construção do lar no Quartel da Formação que estava em ruínas. O acordo de comodato refere-se somente ao terreno, pois as instalações foram construídas e pagas pela AAAIO. Esse lar apoia 44 idosos, muitos deles recebendo somente a pensão mínima.
  • Também a Associação congénere, a AAACM, onde tem a sua sede, já investiu no Quartel de Formação, mais de 600.000 euros.
Ou seja, as duas Associações já investiram num local que estava praticamente ao abandono mais de 2 milhões de euros para dar apoio social a quem precisa.

Mais, têm cuidado de um conjunto arquitetónico do século XV e de um património de inegável valor histórico, que estava parcialmente em ruínas. No protocolo assinado com o Exército, ambas as Associações comprometeram-se com a sua recuperação e preservação.

Por fim, gostaríamos de convidar o jornalista e a Direção do Correio da Manhã a visitarem este conjunto de edifícios e a obra social da AAAIO.


Cumprimentos
M.Margarida Pereira-Müller 
Presidente da Direção da 
Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas

Aguiar-Branco: Mulheres no Colégio Militar são «motivo de orgulho»


Ler noticia aqui.


Perante esta a notícia a AAAIO enviou a seguinte carta ao diretor de informação da TVI:

Exmo. Senhor Professor José Alberto de Carvalho
O portal www.tvi24.iol.pt publicou hoje, 4 de setembro às 15h02, 14.21, uma peça vinda do Correio da Manhã intitulada “Mulheres no Colégio Militar são «motivo de orgulho»”.
Esta peça começa por referir um depoimento do Ministro da Defesa Nacional – “O ministro da Defesa, Aguiar Branco, considerou esta quarta-feira que a abertura do Colégio Militar a mulheres é motivo de orgulho e que a abertura da oferta levou ao aumento de inscrições” .

Gostaríamos de esclarecer o seguinte:
  • Tanto as Alunas, como os Pais e como as Antigas Alunas do Instituto de Odivelas são contra a fusão das duas escolas.
  • A decisão do Ministério da Defesa Nacional de encerramento do Instituto de Odivelas foi tomada UNILATERALMENTE sem considerar as opiniões dos Pais das Alunas. Os números apresentados pelo MDN são falsos. Mesmo com um futuro incerto por causa dos planos do MDN, no Instituto de Odivelas candidatam-se 97 alunas – e de fora ficaram as alunas do 5º ano que se viram impedidas de se inscrever no IO – e o este ano letivo vai começar com ca. 321 alunas (em 2012/13: 279) se todas forem a admitidas após as provas físicas, psicológicas e as provas de Português e de Matemática cuja última fase decorre em setembro. Estes números espelham uma procura bem reveladora da confiança depositada por famílias que não têm de recorrer ao ensino privado para o ensino diferenciado e que apostam num ensino onde se pretende qualidade, rigor e exigência, mesmo com a ameaça da extinção por Despacho.
  • Das ca. 60 inscrições para o 5º ano no IO, só se inscreveu no CM menos de metade. As outras preferiram ir para outras escolas.
  • Não entendemos de que “orgulho” o Ministro fala. Nós, Instituto de Odivelas, éramos independentes e agora tiram-nos a independência. Bastávamo-nos a nós próprias e agora impõe-nos ficar sob a jurisdição de um colégio com um modelo masculino de 200 anos. Pela primeira vez, em 113 anos de História e numa declarada limitação de género, há alunas do 5.º, do 7º e do 10.º ano que estão impedidas de estudar no IO este ano.

Cumprimentos
M.Margarida Pereira-Müller
Presidente da Direção
Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas