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8 de setembro de 2013

Aguiar-Branco: Mulheres no Colégio Militar são «motivo de orgulho»


Ler noticia aqui.


Perante esta a notícia a AAAIO enviou a seguinte carta ao diretor de informação da TVI:

Exmo. Senhor Professor José Alberto de Carvalho
O portal www.tvi24.iol.pt publicou hoje, 4 de setembro às 15h02, 14.21, uma peça vinda do Correio da Manhã intitulada “Mulheres no Colégio Militar são «motivo de orgulho»”.
Esta peça começa por referir um depoimento do Ministro da Defesa Nacional – “O ministro da Defesa, Aguiar Branco, considerou esta quarta-feira que a abertura do Colégio Militar a mulheres é motivo de orgulho e que a abertura da oferta levou ao aumento de inscrições” .

Gostaríamos de esclarecer o seguinte:
  • Tanto as Alunas, como os Pais e como as Antigas Alunas do Instituto de Odivelas são contra a fusão das duas escolas.
  • A decisão do Ministério da Defesa Nacional de encerramento do Instituto de Odivelas foi tomada UNILATERALMENTE sem considerar as opiniões dos Pais das Alunas. Os números apresentados pelo MDN são falsos. Mesmo com um futuro incerto por causa dos planos do MDN, no Instituto de Odivelas candidatam-se 97 alunas – e de fora ficaram as alunas do 5º ano que se viram impedidas de se inscrever no IO – e o este ano letivo vai começar com ca. 321 alunas (em 2012/13: 279) se todas forem a admitidas após as provas físicas, psicológicas e as provas de Português e de Matemática cuja última fase decorre em setembro. Estes números espelham uma procura bem reveladora da confiança depositada por famílias que não têm de recorrer ao ensino privado para o ensino diferenciado e que apostam num ensino onde se pretende qualidade, rigor e exigência, mesmo com a ameaça da extinção por Despacho.
  • Das ca. 60 inscrições para o 5º ano no IO, só se inscreveu no CM menos de metade. As outras preferiram ir para outras escolas.
  • Não entendemos de que “orgulho” o Ministro fala. Nós, Instituto de Odivelas, éramos independentes e agora tiram-nos a independência. Bastávamo-nos a nós próprias e agora impõe-nos ficar sob a jurisdição de um colégio com um modelo masculino de 200 anos. Pela primeira vez, em 113 anos de História e numa declarada limitação de género, há alunas do 5.º, do 7º e do 10.º ano que estão impedidas de estudar no IO este ano.

Cumprimentos
M.Margarida Pereira-Müller
Presidente da Direção
Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas

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