Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa,
Exmas. Senhoras Deputadas e Exmos. Senhores Deputados da Assembleia da República,
Permitam-me que, uma vez mais, apele à atenção de V. Exas. para o Instituto de Odivelas que, no próximo dia 14 de janeiro celebraria 116 anos de idade, não fora a sua extinção.
"Segundo dados do último relatório da European Association Single Sex Education (EASSE), de 2008, no top das 100 melhores escolas do Reino Unido, 81 funcionavam com o modelo de educação diferenciada. Na Nova Zelândia, há mais 75 escolas diferenciadas no sector público do que no sector privado. O mesmo acontece na África do Sul, Coreia do Sul e Japão."
"Segundo dados do último relatório da European Association Single Sex Education (EASSE), de 2008, no top das 100 melhores escolas do Reino Unido, 81 funcionavam com o modelo de educação diferenciada. Na Nova Zelândia, há mais 75 escolas diferenciadas no sector público do que no sector privado. O mesmo acontece na África do Sul, Coreia do Sul e Japão."
Trata-se de uma perspectiva acerca do ensino diferenciado por género, em Portugal. No estrangeiro é bem-vindo e tem tido sucesso.
O Instituto de Odivelas foi, em 2015, a primeira escola pública no ranking da Universidade Católica Portuguesa/Jornal Público. No ano em que foi extinto.
Em Portugal não existe liberdade de escolha por um ensino diferenciado público.
Em Portugal, o interesse por edifícios históricos: o Mosteiro de S. Dinis de Odivelas e o Forte de Santo António da Barra, em S. João do Estoril, sobrepuseram-se ao interesse em "acarinhar" e "incentivar", verbos utilizados pelo Senhor Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, reportando-se ao Instituto de Odivelas, em 2010.
A continuidade do Instituto de Odivelas foi defendida, em Plenário, na anterior Legislatura, por Senhoras e Senhores Deputados do PS, da CDU e do CDS/PP.
Atenciosamente,
Com os meus respeitosos cumprimentos,
Margarida Cunha