Blog pela manutenção do "Instituto de Odivelas" (IO) como uma Escola de Excelência. A missão do IO é ministrar os cursos de ensino básico e secundário destinados a filhas de militares e civis, em regime de internato e externato, e assegurar a formação militar de base. O IO possui um projecto educativo com oferta alargada, com separação de género, em ambiente escola-família. O IO educa numa cultura de lealdade, coragem, honra, respeito, rigor, exigência e excelência.
Translate
4 de setembro de 2013
A vida de uma aluna no Instituto de Odivelas
Vídeo que descreve de forma resumida a vida de uma aluna no Instituto de Odivelas. A protagonista é a Patrícia Lavado. Reportagem da SIC que passou no dia 9 de fevereiro de 2013.
Coluna de opinião de Oscar Macarenhas no DN
Oscar Macarenhas comenta a noticia errada do DN (por Manuel Carlos Freire) sobre a cessação de funções do Director do Instituto de Odivelas, coronel José Serra. Ler noticia aqui.
Dom Duarte também apoia a luta do Instituto de Odivelas
Antigo aluno do Colégio Militar, Dom Duarte, também apoia a luta pela continuação do Instituto de Odivelas em Odivelas. Ler noticia aqui.
Dedicatória do ex-Secretário da Defesa Braga Lino
O ex-Secretário da Defesa Braga Lino pugnou pela extinção do Instituto de Odivelas. esta foi a dedicatória que deixou por ocasião de uma visita ao Instituto de Odivelas.
Defesa põe em causa campanha
Vídeo que passa nas televisões leva o ministério a questionar de onde vem tanto dinheiro.
Ler a noticia no CM aqui.
Ler a noticia no CM aqui.
Perante esta notícia publicada no Correio da Manhã, a AAAIO enviou a seguinte carta ao diretor do jornal:
Exmo. Senhor Otávio Ribeiro, Diretor do Correio da Manhã
O V/ jornalista João Fernandes Silva, assinou uma peça intitulada “Defesa põe em causa campanha”, publicada na V/ edição de hoje, 4 de setembro.
Esta peça começa por comentar a campanha da AAACM contra a a fusão com o Instituto de Odivelas, passando depois a referir que “as associações de antigos alunos do Colégio Militar e do Instituto de Odivelas usufruírem do edifício militar Quartel da Formação sem pagar renda. As instalações foram cedidas pelo Exército, em 2002, com a aprovação de Paulo Portas, que era então o ministro da Defesa”. Ou seja, o jornalista insinua que as associações usam património sem pagar, dando a entender que gozam de privilégios especiais. O jornalista revela um desrespeito por Associações que muitos e bons serviços têm prestado ao País.
Lamentavelmente o jornalista em causa não teve, como pensamos lhe competia, o cuidado de falar quer com a AAAIO (Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas) quer com a AAACM (Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar).
A AAAIO investiu mais de 1.5 milhões de euros na construção do lar no Quartel da Formação que estava em ruínas. O acordo de comodato refere-se somente ao terreno, pois as instalações foram construídas e pagas pela AAAIO. Esse lar apoia 44 idosos, muitos deles recebendo somente a pensão mínima.
Também a Associação congénere, a AAACM, onde tem a sua sede, já investiu no Quartel de Formação, mais de 600.000 euros.
Ou seja, as duas Associações já investiram num local que estava praticamente ao abandono mais de 2 milhões de euros para dar apoio social a quem precisa.
Mais, têm cuidado de um conjunto arquitetónico do século XV e de um património de inegável valor histórico, que estava parcialmente em ruínas. No protocolo assinado com o Exército, ambas as Associações comprometeram-se com a sua recuperação e preservação.
Por fim, gostaríamos de convidar o jornalista e a Direção do Correio da Manhã a visitarem este conjunto de edifícios e a obra social da AAAIO.
Cumprimentos
M.Margarida Pereira-Müller
Presidente da Direção da
Associação das Antigas Alunas do Instituto de Odivelas
Quanto custam os EMEs?
O conjunto dos estabelecimentos militares de ensino não superior representam
0.1% do orçamento total da Defesa...
As alunas do IO querem ir para o CM? Não, obrigada!
Artigo por M.Margarida Pereira-Müller, publicado hoje no Diário de Notícias
Às antigas alunas de gerações passadas nem tal lhes passava pela cabeça, que as atuais pudessem ir para o IPE. Fui aluna do Instituto de Odivelas, tal como todas aquelas que a AAAIO representa. No Instituto de Odivelas alicerçámos os valores que nos eram transmitidos pelos nossos pais: lealdade, amor à verdade, sentido do dever e da honra, integridade moral, disciplina, responsabilidade e resiliência.Foi também no Instituto de Odivelas que aprendemos a defender os direitos da mulher. Por isso, sentimo-nos ofendidas, como mulheres do nosso tempo e como antigas alunas do Instituto de Odivelas, com o artigo de opinião da secretária de Estado da Defesa Nacional publicado aqui no Diário de Notícias sob o título "Fazer História".
O Colégio Militar e o Instituto de Odivelas são (ou foram até à data) escolas de ensino diferenciado por género. Por essa razão não conhecemos nenhuma mulher que quisesse frequentar o Colégio Militar, tal como não conhecemos nenhum homem que quisesse frequentar o Instituto de Odivelas. Terá a secretária de Estado da Defesa conhecido? Responsável pelos estabelecimentos militares de ensino, a secretária de Estado da Defesa desconhece, por completo, as culturas centenárias quer do o Instituto de Odivelas, a escola que quer fechar, quer do Colégio Militar, para onde quer transferir as alunas do primeiro. O Instituto de Odivelas é uma escola centenária, com muitas provas dadas. É uma escola de excelência que tem formado muitas mulheres pioneiras e líderes nas suas profissões. As alunas do Instituto de Odivelas querem ter acesso a um ensino diferenciado por género para assim se desenvolverem ao seu ritmo e não ao ritmo mais lento dos rapazes, pois rapazes e raparigas crescem em ritmos diferentes. O ensino diferenciado por género é um direito de opção muito útil e bem-sucedido para os perfis adequados. É para isso que a diversidade de opções de ensino é útil e salutar. Querer castrar a diversidade de opções é antiquado, ditatorial e antidemocrático.Também os interesses e a forma de olhar o mundo e a vida são diferentes.
No Instituto de Odivelas, aprende-se que os caminhos para o êxito exigem liderança, confiança, independência, integridade e um instinto para o conseguir; as alunas aprendem a conciliar vários papéis, que irão surgir durante a sua vida - no final do seu percurso, as alunas saem tecnicamente preparadas para fazer a diferença para um mundo melhor.Reconhecidos académicos como David Chadwell e Carol Gilligan, entre outros, defendem que o ensino diferenciado por género promove a igualdade de educação para as jovens porque favorece uma maior participação feminina em profissões tradicionalmente ocupadas pelos homens.
A primeira mulher que obteve um brevet militar em Portugal, Paula Costa, é uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN pretende fechar. A primeira mulher professora de engenharia em Portugal, precisamente no Instituto Superior Técnico, até aí um feudo tipicamente masculino, Isabel Gago, foi uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN quer agora fechar. A antiga diretora-geral do Planeamento de São Tomé, Dr.ª Julieta Espírito Santo, foi uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN pretende agora fechar. A presidente da Associação de Mulheres Cientistas, Amonet, e membro do board da Plataforma Europeia Mulheres Cientistas (EPWS), Ana Maria Lobo Prabakar, foi aluna do Instituto de Odivelas que o Governo agora planeia fechar. A fundadora da CGD na Alemanha, Gisele Athayde Lampe, foi aluna do Instituto de Odivelas. A primeira catedrática de matemática do Mellon College of Science da Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh, nos EUA, Irene Quintanilha Coelho da Fonseca, foi aluna do Instituto de Odivelas. A lista é grande e não cabe aqui neste espaço.
O ato pretensamente libertador da mulher que o ministro da Defesa Nacional está a querer fazer ao encerrar o Instituto de Odivelas afinal é contra as mulheres. Nós éramos independentes e agora tiram-nos a independência. Bastávamo-nos a nós próprias e agora impõem-nos ficar sob jurisdição de um colégio com um modelo masculino de 200 anos. Fechar uma escola de excelência é um erro. Lembramos as palavras de Santo Agostinho quando falava sobre os três presentes. Assim, "no presente não podemos esquecer o que recebemos das gerações anteriores e devemos enriquecer o conhecimento para o transmitir às gerações futuras". Deste modo, o "ato de educar é entender a doação, o tempo, a reflexão e as mediações várias existentes".Fazer História? Se a secretária de Estado conseguir que se abram as portas dos seminários às mulheres, então, aí sim, estará a fazer história e terá, certamente, algumas antigas alunas muito agradecidas.
O Colégio Militar e o Instituto de Odivelas são (ou foram até à data) escolas de ensino diferenciado por género. Por essa razão não conhecemos nenhuma mulher que quisesse frequentar o Colégio Militar, tal como não conhecemos nenhum homem que quisesse frequentar o Instituto de Odivelas. Terá a secretária de Estado da Defesa conhecido? Responsável pelos estabelecimentos militares de ensino, a secretária de Estado da Defesa desconhece, por completo, as culturas centenárias quer do o Instituto de Odivelas, a escola que quer fechar, quer do Colégio Militar, para onde quer transferir as alunas do primeiro. O Instituto de Odivelas é uma escola centenária, com muitas provas dadas. É uma escola de excelência que tem formado muitas mulheres pioneiras e líderes nas suas profissões. As alunas do Instituto de Odivelas querem ter acesso a um ensino diferenciado por género para assim se desenvolverem ao seu ritmo e não ao ritmo mais lento dos rapazes, pois rapazes e raparigas crescem em ritmos diferentes. O ensino diferenciado por género é um direito de opção muito útil e bem-sucedido para os perfis adequados. É para isso que a diversidade de opções de ensino é útil e salutar. Querer castrar a diversidade de opções é antiquado, ditatorial e antidemocrático.Também os interesses e a forma de olhar o mundo e a vida são diferentes.
No Instituto de Odivelas, aprende-se que os caminhos para o êxito exigem liderança, confiança, independência, integridade e um instinto para o conseguir; as alunas aprendem a conciliar vários papéis, que irão surgir durante a sua vida - no final do seu percurso, as alunas saem tecnicamente preparadas para fazer a diferença para um mundo melhor.Reconhecidos académicos como David Chadwell e Carol Gilligan, entre outros, defendem que o ensino diferenciado por género promove a igualdade de educação para as jovens porque favorece uma maior participação feminina em profissões tradicionalmente ocupadas pelos homens.
A primeira mulher que obteve um brevet militar em Portugal, Paula Costa, é uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN pretende fechar. A primeira mulher professora de engenharia em Portugal, precisamente no Instituto Superior Técnico, até aí um feudo tipicamente masculino, Isabel Gago, foi uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN quer agora fechar. A antiga diretora-geral do Planeamento de São Tomé, Dr.ª Julieta Espírito Santo, foi uma antiga aluna do Instituto de Odivelas que a SEDN pretende agora fechar. A presidente da Associação de Mulheres Cientistas, Amonet, e membro do board da Plataforma Europeia Mulheres Cientistas (EPWS), Ana Maria Lobo Prabakar, foi aluna do Instituto de Odivelas que o Governo agora planeia fechar. A fundadora da CGD na Alemanha, Gisele Athayde Lampe, foi aluna do Instituto de Odivelas. A primeira catedrática de matemática do Mellon College of Science da Universidade de Carnegie Mellon em Pittsburgh, nos EUA, Irene Quintanilha Coelho da Fonseca, foi aluna do Instituto de Odivelas. A lista é grande e não cabe aqui neste espaço.
O ato pretensamente libertador da mulher que o ministro da Defesa Nacional está a querer fazer ao encerrar o Instituto de Odivelas afinal é contra as mulheres. Nós éramos independentes e agora tiram-nos a independência. Bastávamo-nos a nós próprias e agora impõem-nos ficar sob jurisdição de um colégio com um modelo masculino de 200 anos. Fechar uma escola de excelência é um erro. Lembramos as palavras de Santo Agostinho quando falava sobre os três presentes. Assim, "no presente não podemos esquecer o que recebemos das gerações anteriores e devemos enriquecer o conhecimento para o transmitir às gerações futuras". Deste modo, o "ato de educar é entender a doação, o tempo, a reflexão e as mediações várias existentes".Fazer História? Se a secretária de Estado conseguir que se abram as portas dos seminários às mulheres, então, aí sim, estará a fazer história e terá, certamente, algumas antigas alunas muito agradecidas.
Porquê?
Campanha em Defesa do Colégio Militar divulgado em Televisão. Estará visível a partir de 30 de Agosto e durante doze dias na televisão (TVI, SIC, RTP), na Rádio (TSF, RR) e na Imprensa. A campanha contou com os depoimentos de personalidades como Adriano Moreira, General Garcia Leandro, Ricardo Bayão Horta, Vasco Rocha Vieira, Luís Esparteiro, José Fanha, António Reffoios, entre outros.
Subscrever:
Mensagens (Atom)