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26 de dezembro de 2014

Mais uma antiga aluna de sucesso

Nascida em 1924, Maria Gabriela, estrela radiofónia dos anos 40, ingressou no Instituto de Odivelas "... onde as matérias são entregues a professores de competência indiscutível." Foi pela mão da professora de música do IO, Maria Belisa da Silva, que se iniciou na música e que viu a sua carreira lançada na Emissora Nacional.

Teve uma aparição especial no filme "A Menina da Rádio, que pode ser vista clicando na imagem seguinte:

  




Capa da revista "Vida Mundial" de 20 de Abril de 1944

Entrevista dada numa das suas digressões ao Brasil à revista "A Cena Muda" de 24 de Dezembro de 1946, onde refere a sua passagem pelo Instituto de Odivelas - Pág. 1

Entrevista dada numa das suas digressões ao Brasil à revista "A Cena Muda" de 24 de Dezembro de 1946, onde refere a sua passagem pelo Instituto de Odivelas - Pág.2

Entrevista dada numa das suas digressões ao Brasil à revista "A Cena Muda" de 24 de Dezembro de 1946, onde refere a sua passagem pelo Instituto de Odivelas - Pág.3

Revista da Semana de 4 de Janeiro de 1947

17 de dezembro de 2014

Carta do Papa Francisco

Hoje, dia do aniversário do Papa Francisco, não queremos deixar de lembrar a carta de apoio e a Benção Apostólica que ele enviou às Meninas de Odivelas.


16 de dezembro de 2014

1905

Correio Paulistano - 9 de Maio de 1905

Em 1905 a Rainha D. Maria Pia assistiu à abertura solene do Instituto de Odivelas e a notícia chegou ao Brasil!

Em 2015, 110 anos depois, o Ministro da Defesa decidiu extinguir o Instituto de Odivelas sem nunca o ter visitado!!

10 de dezembro de 2014

Descubra as diferenças no IO


As árvores cresceram, os prédios ocuparam os montes antes com oliveiras e moinhos...

A piscina tem uma cobertura colocada no século XXI.

As instalações do Instituto de Odivelas encontram-se há décadas em excelente estado de conservação.

O Instituto de Odivelas preserva desde o início do século XX um monumento que remonta ao século XIII.

As obras de melhoramento foram efetuadas sem descaracterizar o todo harmonioso que é o Mosteiro/Instituto de Odivelas.

Quem quer destruir o Instituto de Odivelas, sob a capa da economia e do género?

A quem interessam as instalações do Instituto de Odivelas?

Piscina nos anos 50
Piscina na actualidade
Exterior das camaratas

Interior das camaratas


8 de dezembro de 2014

1940 - Uma história que o Governo de Portugal quer apagar…




Hoje ainda é feriado em Portugal: dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição num país de matriz judaico-cristã, durante muitos anos, este foi o dia em que se homenageavam todas as mães, a escassas semanas do Natal.
Nossa Senhora da Conceição foi coroada Rainha de Portugal pelo rei D. João IV. Desde então até ao último rei de Portugal, nenhum monarca ostentou mais uma coroa na cabeça. Séculos depois, em 1900, o Infante D. Afonso e a Rainha Dona Maria Pia patrocinaram a fundação do Instituto de Odivelas. Esta mãe do Rei D. Carlos ofereceu às alunas do Instituto de Odivelas uma imagem de alabastro de Nossa Senhora da Conceição. 
Veio a República e a senhora D. Ilda Vieira, antiga aluna e antiga funcionária centenária a viver atualmente no Lar da Antigas Alunas, testemunhou os cultos mantidos em segredo e a imagem escondida fora da igreja do Mosteiro de Odivelas devido aos ímpetos anticlericais dos Governos da I República. Pouco e pouco, este clima antirreligioso amenizou. Mais tarde, o Estado Novo entrou no Instituto de Odivelas, mas não o descaracterizou. O cardeal Cerejeira presidiu a cerimónias religiosas no Mosteiro de Odivelas, Salazar requisitou o Forte de Santo António do Estoril, a colónia de férias das alunas do IO, para residência de férias.
Já em democracia e no século XXI, o Instituto de Odivelas viveu um período de abertura religiosa à comunidade, em especial durante os últimos sete ou oito anos. O Major e Capelão António Borges ficará para sempre no coração da comunidade escolar e da comunidade odivelense. As suas missas tocantes e originais, o seu trabalho catequético e ecuménico junto das alunas e o seu trabalho espiritual e social em Odivelas demonstram como o Instituto de Odivelas é, verdadeiramente, uma instituição educativa com legitimidade histórica.
A História do Instituto de Odivelas faz parte da História local e da História nacional. Não o reconhecer e não o respeitar é ignorar e desfazer a História.
Entretanto, Nossa Senhora da Conceição, sob a abóbada gótica e ogival tem uma “aliada” no exterior, no Largo D. Dinis: talvez miraculosamente, o manto de rosas que antigas alunas colocaram na estátua da Rainha Santa Isabel continua incólume ao sol e ao calor, à chuva e ao vento. Duas mulheres, uma celeste e uma terrena que alcançou santidade devem, porventura, velar pelas milhares de antigas e atuais alunas que hoje o Poder em Portugal insiste em querer "esconder" para, em segredo, preparar outro destino muito diferente do que os antepassados e egrégios avós  uniram: o Mosteiro de Odivelas e o Instituto de Odivelas. 

Pelo Instituto lutar!
M.C.
8 de Dezembro de 2014

5 de dezembro de 2014

Já é Natal!


No Instituto de Odivelas celebra-se o Natal seguindo a matriz judaico-cristã, mas num espírito de liberdade e de tolerância: ao longo de décadas, alunas muçulmanas, hindus, evangélicas, sem religião, fizeram presépios e árvores de Natal para a tradicional exposição de motivos de Natal.

Aqui ficam algumas fotografias de trabalhos feitos pelas alunas do Instituto de Odivelas:





25 de novembro de 2014

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Hoje, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, não nos podemos esquecer da violência que está a ser cometida contra todas as alunas, antigas alunas e futuras alunas do Instituto de Odivelas:

- elas - e só elas - estão a ser privadas da sua escola
- elas - e só elas - estão a ser privadas de internato (mantendo-se 2 internatos masculinos públicos)
- elas - e só elas - estão a ser impedidas de manter os níveis de excelência escolar a que se habituaram
- elas - e só elas - estão ser privadas de um projecto educativo com provas dadas há 115 anos
- elas - e só elas - estão a ser afastadas da sua escola e obrigadas a viver numa escola masculina
- elas - e só elas - estão a ser obrigadas a deslocações diárias entre duas escolas, desvirtuando por completo aquilo que é um regime de internato
- elas - e só elas - estão a ser privadas da oportunidade de educação diferenciada
- elas - e só elas - estão a ser privadas dos seus tempos de estudo e lazer
- elas - e só elas - não estão a ter o seu superior interesse defendido pelor órgãos legislativos (como manda a Convenção dos Direitos da Criança, ratificada por Portugal em 1990)
- elas - e só elas - não foram ouvidas num processo administrativo que lhes diz directamente respeito (mais uma vez, ao contrário da Convenção dos Direitos da Criança, ratificada por Portugal em 1990)
- elas - e só elas - estão a ser privadas de uma dimensão estruturante do seu passado e da sua identidade pessoal
- elas - e só elas - estão a ser discriminadas, ao ser-lhes imposto um modelo masculino, sem respeito pelo direito à diferença

O Estado Português, através do MDN, está a promover a discriminação e a violência contra todas as alunas, antigas alunas e futuras alunas que queiram optar pelo ensino diferenciado e pelo regime de internato.

18 de novembro de 2014

Cordão humano no Instituto de Odivelas


No passado dia 15 foi organizado um cordão humano a favor do Instituto de Odivelas.

Aqui fica o registo de alguns dos grupos que estiveram lá para apoiar.


  


  



 

 




13 de novembro de 2014

Porquê extinguir o Instituto de Odivelas?




Longe dos holofotes e microfones da comunicação social nacional decorreu há uma semana atrás a Abertura Solene do Ano Letivo do Instituto de Odivelas (IO). 
Nesta cerimónia com mais de um século, as alunas atuais e as alunas que não podem mais frequentar o IO receberam prémios e medalhas de mérito. 
David Justino, antigo Ministro da Educação do Governo PSD/CDS, chefiado por Durão Barroso, e atual Presidente do Conselho Nacional de Educação referiu na ocasião que o IO é uma instituição educativa que deve continuar a bem do interesse nacional. 
O IO é uma escola com 114 anos que chegou aos nossos dias formando mulheres, filhas de militares e de civis, não para as Forças Armadas pois em 1900 o Exército de Terra e Mar não tinha mulheres nas suas fileiras, mas para a vida académica e para o mundo do trabalho, promovendo a sua independência económica e a consequente emancipação feminina. 
Desde sempre que o IO sobreviveu às mudanças de regime e às crises económicas e financeiras. Agora enfrenta a crise mais avassaladora que é a crise de valores. O IO tem legitimidade histórica como instituição e transporta uma carga genética que ultrapassa as fronteiras portuguesas. Milhares de raparigas e mulheres foram formadas no IO. 
Mas, as instituições políticas e militares, irmãs mais novas, em muitos casos, do IO não o acarinham nem incentivam. Antes ignoram, viram a cara para o lado, baixam os olhos, “têm pena” do IO. 
Esta escola, anterior à República Portuguesa, é totalmente extinta e todos os seus elementos caracterizadores desaparecem: o projeto educativo, o uniforme, o hino, o brasão de armas, o código de honra serão apagados no final do ano letivo de 2015. 
Estranho é esta decisão vir do atual Governo PSD/CDS. Mas quem terá tido tal ideia peregrina?

Atenciosamente
Com os meus melhores cumprimentos
Maria Rodrigues