Os dogmas de Aguiar-Branco são:
1. O dogma da existência de escolas militares com quotas de risco.
2. O dogma da separação por género. Aguiar-Branco não quer escolas com separação por género.
3. O dogma da separação por castas. Aguiar-Branco não quer escolas para pobres e escolas para ricos.
No Despacho n.º 4785/2013. D.R. n.º 68, Série II, relativo à reestruturação dos Estabelecimentos Militares de Ensino (não superior), Aguiar-Branco conclui de forma inequívoca existirem "carências de base na estratégia e ação dos EMES, revelando, nomeadamente, excesso de recursos humanos, défice de alunos, inexistência de uma estratégia de comunicação e ausência de uma ação integrada em termos de gestão dos mesmos".
Esta conclusão foi baseada no estudo encomendado por Aguiar-Branco através do Despacho n.º 5588/2012:
"Considerando que a situação económico-financeira atual do País obriga a um maior rigor na utilização dos dinheiros públicos, no sentido de a tornar mais eficiente no cumprimento dos objetivos de redução da despesa pública, sem que se comprometa a qualidade da formação...
Face ao exposto determino:
1 - A criação de uma Equipa Técnica com o objetivo de apresentar um Plano de Ação para os EMEs a implementar nos anos letivos de 2012 -2013 e 2013/2014 que, sem prejuízo de outras medidas entretanto consideradas necessárias, reflita em especial os seguintes pontos:
a) Aumento do número de alunos/receita dos EMEs;
b) Diminuição da despesa e aumento da eficiência, nomeadamente através da eventual revisão do enquadramento jurídico, da política de recursos humanos e do aproveitamento das estruturas e infraestruturas existentes;
c) Revisão do modelo de financiamento dos EMEs..."
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