O antigo Chefe do Estado Maior da Armada Melo Gomes não reconhece legitimidade ao ministro da Defesa para dizer que os militares estão satisfeitos com as reformas operadas pelo governo no sector. Ver entrevista aqui.
Mensagem das relações públicas da AOFA sobre este assunto:
Caros camaradas,
O fim-de-semana foi marcado pela entrevista do MDN à Antena 1. Nela, o MDN disse que os militares estão satisfeitos com as reformas operadas, feitas, segundo ele, em consonância com as Chefias Militares, e que isso contribuiu para a "sustentabilidade” das Forças Armadas e para a melhoria do moral das tropas.
Respondeu-lhe o ALM Melo Gomes, ex-CEMA, reconhecendo a existência de um grande descontentamento e afirmando que o MDN não tem legitimidade para falar no "contentamento ou no descontentamento dos militares”.
Respondeu-lhe o Presidente da AOFA dizendo que as afirmações do MDN sobre a satisfação dos militares constituem uma "absoluta mentira”.
Ora, nós temos factos que suportam o afirmado pelo ALM Melo Gomes e pelo nosso Presidente: o Inquérito aos Oficiais das Forças Armadas, no qual participaram 1.227 Oficiais, dos quais: 50,69% no Activo e 15,07% na Reserva, sendo que 56,81% não eram sócios da AOFA.
Resolvemos recordar parte das conclusões desse Inquérito, apresentadas no final de Março de 2015, que anexamos, nos aspectos que ajudam a clarificar o que disse o MDN, quer face à verdade quer no que respeita às consequências da alegada consonância com as Chefias Militares.
Permitimo-nos sugerir que cruzem as respostas às perguntas 42 (quem melhor pode defender os militares) e 43 (quem melhor tem defendido os militares), na qual o MDN "merece” o "reconhecimento” de 0% (é isso mesmo: zero por cento!) dos Oficiais e se podem verificar as consequências das medidas em quem detém responsabilidades institucionais.
O fim-de-semana foi marcado pela entrevista do MDN à Antena 1. Nela, o MDN disse que os militares estão satisfeitos com as reformas operadas, feitas, segundo ele, em consonância com as Chefias Militares, e que isso contribuiu para a "sustentabilidade” das Forças Armadas e para a melhoria do moral das tropas.
Respondeu-lhe o ALM Melo Gomes, ex-CEMA, reconhecendo a existência de um grande descontentamento e afirmando que o MDN não tem legitimidade para falar no "contentamento ou no descontentamento dos militares”.
Respondeu-lhe o Presidente da AOFA dizendo que as afirmações do MDN sobre a satisfação dos militares constituem uma "absoluta mentira”.
Ora, nós temos factos que suportam o afirmado pelo ALM Melo Gomes e pelo nosso Presidente: o Inquérito aos Oficiais das Forças Armadas, no qual participaram 1.227 Oficiais, dos quais: 50,69% no Activo e 15,07% na Reserva, sendo que 56,81% não eram sócios da AOFA.
Resolvemos recordar parte das conclusões desse Inquérito, apresentadas no final de Março de 2015, que anexamos, nos aspectos que ajudam a clarificar o que disse o MDN, quer face à verdade quer no que respeita às consequências da alegada consonância com as Chefias Militares.
Permitimo-nos sugerir que cruzem as respostas às perguntas 42 (quem melhor pode defender os militares) e 43 (quem melhor tem defendido os militares), na qual o MDN "merece” o "reconhecimento” de 0% (é isso mesmo: zero por cento!) dos Oficiais e se podem verificar as consequências das medidas em quem detém responsabilidades institucionais.
Propomos, ainda, que revejam qual o factor que mais contribui para a influência político-partidária nas Forças Armadas (pergunta 41).
E, finalmente, aconselhamos, também, o resultado das respostas à pergunta 36, que tinha a ver com a forma como os Oficiais viam/vêem a evolução das condições de trabalho.
Porque consideramos que a Coesão é o capital mais precioso das Forças Armadas, muito apreciaríamos que o MDN se aconselhasse adequadamente antes de tomar medidas e/ou fazer declarações públicas.
Cordialmente,
As Relações Públicas da AOFA.
Cordialmente,
As Relações Públicas da AOFA.
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