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4 de março de 2018

A destruição do Mosteiro de Odivelas

Nunca será de mais denunciar a injustiça cometida pelo Estado Português na decisão governamental da coligação PSD/CDS-PP em extinguir, em 2015, o Instituto de Odivelas (IO), escola criada em 1900 e sediada desde então no Mosteiro de Odivelas. Ciclicamente, nos meios de comunicação social são publicadas notícias do vandalismo nos edifícios que o IO tão bem respeitou e preservou: o Mosteiro de Odivelas (século XIII) e no Forte de Santo António da Barra(século XVI). As fotografias são repugnantes, mas a culpa ficará sempre solteira porque as responsabilidades sacodem-se como a água do capote. 

Tinha sido tão simples deixar o IO, com as propostas de reforma razoáveis e viáveis, continuar o seu percurso de excelência. Que desígnios insondáveis fizeram parar uma história de sucesso educativo, ao longo de 115 anos? O IO foi extinto e destruído. Não foi transferido, não foi fundido, não foi reformado. Quem o defendeu na anterior legislatura nada fez para reverter a decisão. Era previsível. O poder político usou o IO como arma de arremesso político ou escudou-se na disciplina de voto para não poder salvar o IO. 

O tempo, esse grande escultor, dirá a quantos e a quem interessou o encerramento da escola Instituto de Odivelas - Infante D. Afonso.

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