Blog pela manutenção do "Instituto de Odivelas" (IO) como uma Escola de Excelência. A missão do IO é ministrar os cursos de ensino básico e secundário destinados a filhas de militares e civis, em regime de internato e externato, e assegurar a formação militar de base. O IO possui um projecto educativo com oferta alargada, com separação de género, em ambiente escola-família. O IO educa numa cultura de lealdade, coragem, honra, respeito, rigor, exigência e excelência.
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10 de dezembro de 2015
9 de dezembro de 2015
O fecho da abóbada para o negócio de destruição da História do Instituto de Odivelas
Na balança dos poderes, o que ontem era uma Causa hoje já não o é; antes uma oportunidade oportunista, perdoe-se o pleonasmo, de negócio, de investimento...
Do Instituto de Odivelas já não se fala. Viva o Mosteiro de Odivelas!
E PSD e PS estão de mãos dadas, agora no poder local, em Odivelas, se bem que no poder central estejam de costas voltadas.
Desmantela-se uma escola de excelência, única em Portugal, fundada em 1900, por motivos ideológicos, económicos e gastam-se milhões no interior de um edifício em perfeito estado de conservação onde funcionava uma escola com 115 anos que foi morta, rapidamente e em força, pelo anterior Executivo, e que agora vai a enterrar.
Ah, por que não estamos na livre Inglaterra?
No edifício de raiz gótica sai uma escola e entram oportunidades, interesses, depressa e depressinha que se faz tarde.
Desinveste-se na educação em Portugal, com a decisão de um Executivo que Passou, aproveitada pelo executivo camarário de Odivelas que ESTÁ, mas que no passado recente falava, na voz da Presidente Edil do PS, Dr.ª Susana Amador, condoidamente de "apagão da História" para caracterizar a extinção do IO pretendida pelo Governo de Portugal do PSD. O PS de Odivelas estava contra. O PSD de Odivelas contra estava.
Agora fez-se luz, uma enorme centelha de luz para os que querem entrar para a nova barca das oportunidades! Ou será para um pote de ouro para lá do arco íris?
Difícil descortinar, agora, os apoiantes partidários da Casa e Causa do IO. Mais fácil encontrar uma agulha num palheiro.
Em Portugal, por ignorância, ou melhor, por ganância, há dois pesos e duas medidas para a História de Portugal.
Fechou-se uma abóbada de interesses, bem diferente daquela que sobreviveu ao terramoto de 1755, na igreja do Mosteiro de Odivelas. A mesma onde permanece, por enquanto, a escultura de Nossa Senhora da Conceição oferecida pela Rainha D. Maria Pia às alunas do IO. Que Rainha? A quem?
É a República que temos. Com 105 anos de Idade.
Maria Flor
Do Instituto de Odivelas já não se fala. Viva o Mosteiro de Odivelas!
E PSD e PS estão de mãos dadas, agora no poder local, em Odivelas, se bem que no poder central estejam de costas voltadas.
Desmantela-se uma escola de excelência, única em Portugal, fundada em 1900, por motivos ideológicos, económicos e gastam-se milhões no interior de um edifício em perfeito estado de conservação onde funcionava uma escola com 115 anos que foi morta, rapidamente e em força, pelo anterior Executivo, e que agora vai a enterrar.
Ah, por que não estamos na livre Inglaterra?
No edifício de raiz gótica sai uma escola e entram oportunidades, interesses, depressa e depressinha que se faz tarde.
Desinveste-se na educação em Portugal, com a decisão de um Executivo que Passou, aproveitada pelo executivo camarário de Odivelas que ESTÁ, mas que no passado recente falava, na voz da Presidente Edil do PS, Dr.ª Susana Amador, condoidamente de "apagão da História" para caracterizar a extinção do IO pretendida pelo Governo de Portugal do PSD. O PS de Odivelas estava contra. O PSD de Odivelas contra estava.
Agora fez-se luz, uma enorme centelha de luz para os que querem entrar para a nova barca das oportunidades! Ou será para um pote de ouro para lá do arco íris?
Difícil descortinar, agora, os apoiantes partidários da Casa e Causa do IO. Mais fácil encontrar uma agulha num palheiro.
Em Portugal, por ignorância, ou melhor, por ganância, há dois pesos e duas medidas para a História de Portugal.
Fechou-se uma abóbada de interesses, bem diferente daquela que sobreviveu ao terramoto de 1755, na igreja do Mosteiro de Odivelas. A mesma onde permanece, por enquanto, a escultura de Nossa Senhora da Conceição oferecida pela Rainha D. Maria Pia às alunas do IO. Que Rainha? A quem?
É a República que temos. Com 105 anos de Idade.
Maria Flor
No Claustro Principal do Instituto de Odivelas no Mosteiro de S. Dinis de Odivelas
5 de dezembro de 2015
Mosteiro de Odivelas – a Pressa, a Oportunidade e o Investimento
Em reunião da Câmara de Odivelas, a 18 de Novembro de 2015, o PS, apoiado pelo PSD, aprovou o investimento de 16 Milhões de euros nas obras de reabilitação e manutenção do Mosteiro de Odivelas, impostas pelo Governo cessante para que o Município possa tomar “posse” do Mosteiro de Odivelas durante 20 anos.
23 de novembro de 2015
As alunas do IO e as Alunas da MELH
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa
Exmas. Senhoras Deputadas e Exmos. Senhores Deputados da Assembleia da República Portuguesa
A fotografia que apresento a V. Exas. não pode ser repetida. O Instituto de Odivelas (IO), escola fundada em 1900, foi extinta. A sua congénere francesa, fundada no século XIX por Napoleão Bonaparte em França, e que inspirou a criação do IO - a Maison d´Éducation de la Légion d´Honneur (MELH), continua a ser uma referência central na educação francesa e é motivo de orgulho no país. Desde 1977 que existia um intercâmbio escolar e cultural entre as duas escolas. Não mais, em 2015.
O Instituto de Odivelas foi fundado pelo Rei D. Carlos e pelo Infante D. Afonso.
O Instituto de Odivelas foi uma escola de excelência, pioneira e inovadora no passado e no presente. Foi extinta.
Em Portugal há liberdade de escolha e direito de opção pelo ensino diferenciado por género em escolas privadas, financiadas pelo Estado.
O Instituto de Odivelas dava retorno financeiro ao Estado Português.
O Instituto de Odivelas funcionava no Mosteiro de S. Dinis de Odivelas. A MELH funciona no Mosteiro de Saint-Denis, nos arredores de Paris.
Porquê o desaparecimento de uma escola com 115 anos de História?
18 de novembro de 2015
Devolução do IO à população
Câmara de Odivelas pretende o uso público do Instituto de Odivelas
Encerrado desde o fim do ano letivo 2014/2015, o edifício do Mosteiro de Odivelas, onde funcionou desde 1902 o Instituto de Odivelas, pode vir a albergar uma série de serviços municipais e públicos. A Câmara de Odivelas propôs, hoje, dia 18 de novembro, em reunião de Câmara, o início de um processo negocial com os Ministérios da Defesa Nacional e das Finanças, destinado a fixar o período de tempo e as contrapartidas financeiras que permitam a utilização deste Monumento Nacional. Estrategicamente, a Cãmara pretende, desta forma, iniciar um processo de criação de uma nova zona de interesse público na cidade, centralizando uma série de Serviços Municipais da Autarquia, o Centro Interpretativo D. Dinis, uma Divisão da PSP, um Estabelecimento de Ensino e outros serviços de Interesse Público. Depois da inopinada decisão de encerramento do Instituto de Odivelas, tendo em conta o valor histórico-cultural do Mosteiro de Odivelas, Monumento Nacional e a sua localização, a CM de Odivelas espera responder assim à necessidade de solucionar este problema, devolvendo este equipamento à cidade e aos seus cidadãos.
10 de novembro de 2015
O Instituto de Odivelas, um modelo de instituição pública
O Instituto de Odivelas (IO), uma escola fundada em 1900, foi extinta na passada legislatura, pese embora os votos contra do PS, do PCP e do PEV e das declarações de voto de muitos senhores deputados do PSD e do CDS mas que votaram, mercê da disciplina de voto, a favor da extinção de uma escola com 115 anos de História e com instalações em perfeito estado de conservação.
Muitas foram as antigas alunas que defenderam a escola junto do poder executivo, do poder legislativo e do poder judicial. Tiveram alguns apoios, mas pouco mediáticos, pois o preconceito e o desconhecimento histórico constituíram fortes barreiras em torno de uma escola que foi “de excelência”, modelar em diversas áreas e pioneira em desbravar o caminho para que a mulher em Portugal pudesse ter tido o acesso à educação e a uma profissão, já em tempo da Monarquia.
O IO sobreviveu à I República, à ditadura e pereceu na democracia. Estranho este tempo de crise de identidade nacional e de menosprezo por instituições centenárias. Na Alemanha, o ensino diferenciado público está a ser incrementado, na França, a escola inspiradora do IO, a Maison d’Éducation de la Légion d’Honneur, fundada no século XIX, é uma referência que orgulha o país, na Inglaterra seria impensável fechar uma escola com as características do IO. Em Portugal por interesse e por preconceito, e aqui a ordem dos fatores não será arbitrária, faz-se desaparecer uma escola que tinha procura por parte de muitas famílias, e que foi liminarmente negada por decreto, que tinha um Projeto Educativo único, que era um exemplo da liberdade de escolha e do direito de opção no que ensino público diz respeito e que, pasme-se, dava retorno financeiro ao Estado. Uma vez mais, modelar.
Maria Rodrigues
22 de setembro de 2015
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