Em Portugal, no séc. XXI, pela mão do governo:
- Os pais podem escolher a religião que querem para os filhos, há várias à escolha. O estado é laico, mas financia;
- Os pais podem colocar os filhos em escolas onde o ensino é dado em inglês, francês, espanhol ou alemão, há várias à escolha. O estado fala português, mas financia;
- Os pais que quiserem inscrever os filhos num clube desportivo, têm vários à escolha. O estado não tem clube, mas financia;
- Os pais que quiserem inscrever as suas filhas numa escola de ensino diferenciado, não podem! O estado extinguiu a única escola pública de ensino diferenciado;
- Os pais que quiserem colocar as filhas em regime de internato, não podem! O estado extinguiu o único internato feminino;
Na realidade, tal como em relação aos clubes desportivos ou religiões, o papel do estado deveria ser de isenção: garantir vários tipos de oferta e deixar a liberdade de escolha com cada um.
Ou o governo não é coerente, ou há algum motivo oculto por detrás da extinção do Instituto de Odivelas.
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