Exmo. Senhor Presidente da República Portuguesa,
Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva,
Amanhã, dia 8 de Março, comemorar-se-á o Dia Internacional da Mulher.
Depois de amanhã, dia 9 de Março, celebrar-se-á o Dia da Antiga Aluna do Instituto de Odivelas.
Ao contrário de muitos outros países civilizados, uma escola feminina, centenária e de excelência não pôde celebrar o seu 116.º aniversário no passado dia 14 de Janeiro porque, pura e simplesmente, foi extinta e encerrada por decisão governamental, na legislatura anterior.
Dia 9 de Março é uma data histórica porque em 1899 o rei D. Carlos aprovou o primeiro Estatuto do Instituto de Odivelas.
Há um ano atrás, no dia 9 de Março de 2015, o agora Presidente da República Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa entregou os prémios às melhores alunas do Instituto de Odivelas e na ocasião lamentou o fecho da escola onde a sua mãe estudou e em nome da qual a sua Família instituiu o Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa.
Depois de amanhã cessará oficialmente funções Vossa Exa. Senhor Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva que, no 110.º Aniversário do Instituto de Odivelas, afirmou no discurso oficial na comemoração solene, e permita-me citar:
“… o Instituto de Odivelas é uma instituição de elevada credibilidade, que interessa a Portugal acarinhar e incentivar, e da qual têm saído mulheres que têm prestado relevantes serviços ao País nas diversas áreas da cultura, das artes e das ciências, fazendo votos para que continue a preservar e honrar a sua história, as suas tradições e os seus princípios.”
Hoje como mulher, mãe e antiga professora de História do Instituto de Odivelas sei que há dias especiais que trazem tristeza e lembram uma enorme injustiça e discriminação fruto de uma mescla de preconceito, interesse, desrespeito e ignorância.
Hoje, amanhã e depois, pela primeira vez em mais de 80 anos, a olaia do Claustro da Moura, prestes a florir, não terá os risos, as brincadeiras e as cumplicidades das Meninas de Odivelas por companhia.
Porquê?
Esta é a minha última missiva para V. Exa.
Atenciosamente
Com os meus respeitosos cumprimentos,
Margarida Cunha
Depois de amanhã, dia 9 de Março, celebrar-se-á o Dia da Antiga Aluna do Instituto de Odivelas.
Ao contrário de muitos outros países civilizados, uma escola feminina, centenária e de excelência não pôde celebrar o seu 116.º aniversário no passado dia 14 de Janeiro porque, pura e simplesmente, foi extinta e encerrada por decisão governamental, na legislatura anterior.
Dia 9 de Março é uma data histórica porque em 1899 o rei D. Carlos aprovou o primeiro Estatuto do Instituto de Odivelas.
Há um ano atrás, no dia 9 de Março de 2015, o agora Presidente da República Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa entregou os prémios às melhores alunas do Instituto de Odivelas e na ocasião lamentou o fecho da escola onde a sua mãe estudou e em nome da qual a sua Família instituiu o Prémio Maria das Neves Rebelo de Sousa.
Depois de amanhã cessará oficialmente funções Vossa Exa. Senhor Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva que, no 110.º Aniversário do Instituto de Odivelas, afirmou no discurso oficial na comemoração solene, e permita-me citar:
“… o Instituto de Odivelas é uma instituição de elevada credibilidade, que interessa a Portugal acarinhar e incentivar, e da qual têm saído mulheres que têm prestado relevantes serviços ao País nas diversas áreas da cultura, das artes e das ciências, fazendo votos para que continue a preservar e honrar a sua história, as suas tradições e os seus princípios.”
Hoje como mulher, mãe e antiga professora de História do Instituto de Odivelas sei que há dias especiais que trazem tristeza e lembram uma enorme injustiça e discriminação fruto de uma mescla de preconceito, interesse, desrespeito e ignorância.
Hoje, amanhã e depois, pela primeira vez em mais de 80 anos, a olaia do Claustro da Moura, prestes a florir, não terá os risos, as brincadeiras e as cumplicidades das Meninas de Odivelas por companhia.
Porquê?
Esta é a minha última missiva para V. Exa.
Atenciosamente
Com os meus respeitosos cumprimentos,
Margarida Cunha
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